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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Jesus descrito por um pagão que o conheceu



Carta escrita ao Imperador romano Tibério César (14 a 37 d.C.) por Publius Lentulus, da Judéia, predecessor de Pôncio Pilatos. A carta se refere a Jesus Cristo, que naquela época principiava as suas pregações nas terras da Palestina:

O Senador Publius Lentulus da Judéia ao César Romano:

Soube, ó César, que desejavas ter conhecimento do que passo a dizer-te.
Há aqui um homem chamado Jesus Cristo, a quem o povo chama profeta e os seus discípulos afirmam ser o filho de Deus, criador do Céu e da Terra.
Realmente, ó César, todos os dias chegam notícias das maravilhas deste Cristo. Para dizer-te em poucas palavras, dá vista aos cegos, cura doentes e surpreende toda a Jerusalém.
Belo e de aspecto insinuante, é um homem de justa estatura, e a sua figura é tão majestosa que todos o amam irresistivelmente. Sua fisionomia, de uma beleza incomparável, revela meiguice, e ao mesmo tempo tal dignidade, que ao olhar-se para ele cada qual se sente obrigado a amá-lo e temê-lo ao mesmo tempo.
O cabelo dele, até a altura das orelhas, é da cor das searas quando maduras, emoldurando divinamente a sua fronte radiosa de jovem mestre; caindo em anéis reluzentes, espalha-se pelos ombros com uma graça infinita, sendo então de uma cor indefinível, como o vinho claro e brilhante. Ele o traz apartado ao meio por uma risca, à moda dos nazarenos. A barba é da cor do cabelo e não muito larga, e também é dividida ao meio. O olhar de paz é profundo e grave, com reflexos de várias cores nos olhos, e o mais surpreendente é que resplandecem. As pupilas parecem os raios do Sol. Ninguém pode fitar-lhe o rosto deslumbrante.
O seu porte é muito distinto. Possui encanto e atrai os olhares. Tão belo o quanto pode um homem ser belo, ele é o mais nobre que imaginar se possa, e muito semelhante à sua mãe, a mais famosa figura de mulher que até hoje apareceu nesta terra.
Nunca foi visto sorrindo, mas já foi visto chorando várias vezes. As mãos e os braços são de uma grande beleza, que é um prazer contemplá-los. Faz-se amigo de todos e mostra-se alegre com gravidade. Quando é visto em público, aparece sempre com grande simplicidade. Quer fale, quer opere fá-lo sempre com elegância e sobriedade. Toda a gente acha a conversação dele muito agradável e sedutora. Fala um idioma de misterioso encanto, e as multidões, compostas de judeus e de naturais da Capadócia, Panfília, Cirene e de muitas outras regiões, ficam perplexas ao ouvi-lo, pois cada qual o ouve como se fosse ao próprio idioma pátrio.

Se a tua majestade, ó César, deseja vê-lo, avisa-me, que eu logo to enviarei. Apesar de nunca ter estudado, é senhor de todas as ciências. Em sua expressão divina, ele é a sublimação individualizada do magnetismo pessoal. As criaturas disputam-lhe a presença encantadora. As multidões seguem-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase todos buscam tocar-lhe a vestidura, pois dele emanam irradiações virtuosas que curam moléstias pertinazes. Ele produz espontaneamente um clima de paz, que atinge a quantos lhe gozam a excelsa companhia. Anda com a cabeça descoberta e quase descalço, e a sua túnica alvíssima combina com a sutileza de seus traços delicados.
Muitas pessoas, quando o vêem ao longe, escarnecem dele, mas quando ele se aproxima e estão na sua frente, então tremem e admiram-no. De sua figura singular, extraordinária de beleza simples, vem um quê diferente, que arrebata as multidões, e essas serenam, ouvindo as suas promessas sobre um eterno reinado.
Os hebreus dizem que nunca viram homem semelhante a ele, cuja sabedoria excede a dos gênios. Nunca ouviram conselhos idênticos, nem tão sublime doutrina de humildade e de amor como a que ensina este Cristo. Amável ao conversar, torna-se temível quando repreende, mas mesmo nesse caso revela segurança e serenidade. É sobremodo sábio, modesto e muito casto. É um homem, enfim, que por suas divinas perfeições excede os outros filhos dos homens.
Muitos judeus o têm por divino e crêem nele. Também o acusam a mim, ó César, dizendo que ele é contra a tua majestade, porque afirma que reis e vassalos são todos iguais diante de Deus, e assevera que acima do teu poder, ó César, reina um único Deus, Todo-Poderoso, consolador de todos os homens desesperados e aflitos.
Ando apoquentado com estes hebreus que pretendem convencer-me de que ele nos é prejudicial. Mas os que o conhecem e a ele têm recorrido afirmam que ele nunca fez mal a pessoa alguma, e antes emprega todos os seus esforços para fazer toda a humanidade feliz.

Estou pronto, ó César, a obedecer-te e a cumprir o que nos ordenaste.

("Apologia Cristã", Ribeirão Preto, SP, p. 31)

OS TRÊS ANCIÃOS

Uma mulher regava o jardim de sua casa e viu três anciãos à sua frente.
Não os conhecia e disse:
- Não creio conhecê-los, mas devem ter fome.
Por favor, entrem em minha casa e comam algo.
Eles perguntaram:
- O homem da casa está?
- Não, respondeu ela.
-Então, não podemos entrar.
Ao entardecer, quando o marido chegou, ela contou o sucedido.
- Ora, diga-lhes para que entrem!
A mulher saiu e convidou os três.
- Não podemos entrar os três juntos, explicaram os velhinhos.
- Por quê?
Um dos homens apontou um dos companheiros e explicou:
- Seu nome é riqueza.
Logo indicou o outro:
- Seu nome é êxito e eu me chamo amor.
Agora, entre e decida com seu marido qual dos três será convidado.
A mulher entrou e contou ao marido sobre o que ouvira.
O homem ficou feliz:
- Que bom! E já que o assunto é assim, convidemos a riqueza!
Que entre e encha nossa casa.
A mulher não concordou:
- Querido, por que não convidamos o êxito?
A filha que estava escutando veio correndo:
- Não seria melhor convidar o amor? Nossa casa ficaria, então feliz...
- Sigamos o conselho de nossa filha, disse o marido à sua mulher.
Vá lá fora e convide o amor a ser hóspede.
A mulher saiu e perguntou:
- Qual de vocês é o amor? Por favor, venha. Você é nosso convidado.
O amor avançou para dentro da casa e os outros dois o seguiram.
Surpreendida, a mulher perguntou:
- Convidei o amor, por que o seguem? Também vão entrar?
Os anciãos responderam juntos:
- Se tivesse convidado a riqueza ou o êxito, os outros dois ficariam de fora.
Mas, como o amor foi convidado, aonde ele vai nós o seguimos.

Amor de outras vidas

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Joana. Amanhã talvez.....wmv

Joana -♥ Tô Fazendo Falta pra você♥

SÓ OBSERVANDO



O Padre de uma igreja decidiu observar as pessoas que entravam para orar. 
A porta se abriu e um homem de camisa esfarrapada adentrou pelo corredor central.                                                                                                                              O homem se ajoelhou, inclinou a cabeça, levantou-se e foi embora. 
Nos dias seguintes, sempre ao meio-dia, a mesma cena se repetia. 
Cada vez que se ajoelhava por alguns instantes, deixava de lado uma marmita.                                                                                                                              A curiosidade do padre crescia e também o receio de que fosse um assaltante, então decidiu aproximar-se e perguntar o que fazia ali. 
O velho homem disse que trabalhava numa fábrica, num outro bairro da cidade e que se chamava Jim.                                                                                                              Disse que o almoço havia sido há meia hora atrás e que reservava o tempo restante para orar, que ficava apenas alguns momentos porque a fábrica era longe dali.                                                                                                                   E disse a oração que fazia:  'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar, mas eu penso em você todos os dias. 
Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.                                                     'O padre, um tanto aturdido, disse que ele seria sempre bem-vindo e que viesse à igreja sempre que desejasse. 
'É hora de ir' - disse Jim sorrindo.                                                                                Agradeceu e dirigiu-se apressadamente para a porta.                                                                          O padre ajoelhou-se diante do altar, de um modo como nunca havia feito antes.  Teve então, um lindo encontro com Jesus. 
Enquanto lágrimas escorriam por seu rosto, ele repetiu a oração do velho homem...                                                                                                                           'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar, mas penso em você todos os dias.  Assim Jesus, hoje estou aqui só observando. '                                                       Certo dia, o padre notou que Jim não havia aparecido.                                          Percebendo que sua ausência se estendeu pelos dias seguintes, começou a ficar preocupado. Foi à fábrica perguntar por ele e descobriu que estava enfermo.                                                                     Durante a semana em que Jim esteve no hospital, à rotina da enfermaria mudou. Sua alegria era contagiante.                                                                                                                             A chefe das enfermeiras, contudo, não pôde entender porque um homem tão simpático como Jim não recebia flores, telefonemas, cartões de amigos, parentes... Nada! Ao encontrá-lo, o padre colocou-se ao lado de sua cama. Foi quando Jim ouviu o comentário da enfermeira:                                                                                                                      - Nenhum amigo veio pra mostrar que se importa com ele. Ele não deve ter ninguém com quem contar!!                                                                          Parecendo surpreso, o velho virou-se 
para o padre e disse com um largo sorriso:                                                                                             - A enfermeira está enganada, ela não sabe, mas desde que estou aqui, sempre ao meio-dia ELE VEM! Um querido amigo meu, que se senta bem junto a mim, Ele segura minha mão, inclina-se em minha direção e diz:                                                                                                             'Eu vim só pra lhe dizer quão feliz eu sou desde que nos tornamos amigos. Gosto de ouvir sua oração e penso em você todos os dias. 
Agora sou eu quem o está observando... E cuidando! '                                                       
Jesus disse: 'Se vós tendes vergonha de mim, também me envergonharei de vós diante do meu Pai. '